sábado, 29 de janeiro de 2011

CONFIANÇA EM MEIO À ANGUSTIA


"Está alguém entre vós sofrendo, faça oração" (Tg 5.13).

O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.
O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer disseram uns aos outros: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos..." A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua, mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: "Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma". Mas angústia também faz com que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Bildade descreve o ímpio em Jó 18.11 dessa maneira: "Os assombros o espantarão de todos os lados, e o perseguirão a cada passo". A Escritura também ensina que a angústia é mais forte do que a maior abastança. Zofar nos comunica isto em Jó 20.22: "Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado, toda a força da miséria virá sobre ele". Angústia também provoca trevas. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: "Bramam contra eles naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens" (Is 5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo apóstata: "Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas"

Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo 119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a angústia: "Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus mandamentos são o meu prazer". A angústia está presente, mas a alegria na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: "Fiquei cercado por sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande alegria". O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: "Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva" (Sl 138.7). Em Isaías 9.2 temos a promessa: "O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz". No Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.35;38-39).

E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!
Quem foi o primeiro homem que se defrontou com a angústia? Foi Adão, logo após cair em pecado. Antes da queda, Adão não conhecia esse sentimento. Contudo, depois do pecado ter entrado em sua vida, ele foi invadido pelo terrível sentimento de temor: "E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi" (Gn 3.9-10). De repente Adão e Eva tiveram medo de Deus, seu Criador, com o qual antes formavam uma unidade , uma harmonia perfeita! Antes de caírem em pecado, eles se alegravam quando Deus vinha ao jardim, mas agora, de repente, foram invadidos pelo medo. Que conseqüências devastadoras tem a sua desobediência até os dias de hoje!

Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou. Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior. Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no Salmo 22: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte" (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala disso: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra". Ele lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de morte. Este fato é refletido nas palavras: "E, estando em agonia..." Ele se encontrava em agonia de morte porque Satanás estava a ponto de matá-lO. Satanás, o príncipe e dominador desse mundo, nessa ocasião, lutou pelo seu reino pois sabia muito bem que o Getsêmani era a última etapa antes do Calvário, e se Jesus alcançasse a cruz salvaria a humanidade. Por isso no Getsêmani, Satanás se lançou com todas as forças sobre o Cordeiro de Deus e tentou matá-lO. Ali Jesus estava à beira da morte; Ele lutou com a morte. Esse ataque à Sua vida e à Sua obra redentora provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu sacrifício expiatório teria sido frustrado. Ele não teve medo da morte na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo 10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar e nos consolar em nossas angústias e tribulações.

Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisamos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade:

– "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).
– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).
– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).
– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).
– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).
– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).
Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança.

O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente". Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:

1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes.
2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!

Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor "nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" então não se trata, em primeiro lugar, da forma de Sua oração. Não se trata da questão se o Senhor clamou e gritou de maneira pungente, e, sim, que o Senhor fez esta oração três vezes! Em outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras. Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: "Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo..." e depois da segunda vez: "E deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez...". " como seria bom se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração!
Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:
– "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12).
– "Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2).
– "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18).
Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.
Mas ainda havia um outro ponto importante: nosso Senhor continuamente se entregava totalmente à vontade de Seu Pai: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (Mc 14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão grande que jamais haverá confiança maior. Foi algo grandioso, em Sua angústia, Ele ter se apresentado três vezes a fim de orar as mesmas palavras. Mas por Ele – por assim dizer no tom fundamental da sua oração – sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto, salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai.

Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso, começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é sempre bom! "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração! (Marcel Malgo - www.apaz.com.br)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A INDIFERENÇA

h1>A IndiferençaAutor: Ebenézer Anselmo

A indiferença

Como machuca a indiferença das pessoas que amamos ou consideramos. Como dói perceber o desprezo que acompanha uma atitude de indiferença: é como se a pessoa estivesse nos dizendo que não está nem aí por nós. O melhor meio de sentir a força desta palavra é definir o que ela significa. Vejamos o que diz o Aurélio: "desdém, desprezo, desconsideração, apatia, insensibilidade". É a maneira mais sutil e educada de se desprezar alguém.

É muito difícil sentir indiferença quando amamos, respeitamos ou consideramos alguém. Este sentimento só se manifesta quando não nutrimos nenhum sentimento mais nobre pela pessoa, ou seja, quando lidamos com um desconhecido ou por quem nutrimos certa antipatia ou antagonismo. Até mesmo por uma pessoa estranha, que nunca vimos, podemos não ser indiferentes por educação, solidariedade e/ou humanismo.

O Cristianismo, por exemplo, ensina ao homem o exercício do amor, da misericórdia, da bondade, e diz mais: "Qual a vantagem de amarmos os nossos filhos e parentes? Até o mais cruel assassino ama os seus filhos e sua família". Portanto, o desprezo, a indiferença, não tem lugar no coração de um Cristão, de uma pessoa de bem, mesmo quando nos referimos aos desconhecidos.

Saber estabelecer na própria vida bons relacionamentos, preocupar-se com conhecidos e amigos como se fossem mais do que isso, como se fossem irmãos carnais, é atitude adulta e cristã da qual jamais nos arrependeremos. Como ensinou Jesus, somos verdadeiramente irmãos, filhos do mesmo Pai, do mesmo Deus.

Todavia, neste mundo em que vivemos, os interesses de quase todos são estritamente pessoais, egoístas, no qual mais vale o que possuímos do que o que somos. Mais vale as coisas materiais do que as espirituais.

A indiferença se manifesta tão intensamente no dia a dia das pessoas, que provoca atritos, reações negativas de todo o tipo, além de ressentimentos que o tempo custa a apagar. Você pode esquecer uma agressão física ou verbal, uma mentira, uma impontualidade, e até uma traição, mas você não esquecerá jamais um ato de indiferença, um desprezo, principalmente, quando este ato partiu de uma pessoa muito próxima ou amada. A indiferença de alguém que gostamos, admiramos ou amamos nos marca profundamente.

Do mesmo modo a consideração e a solidariedade para com as pessoas, principalmente, por aquelas que desconhecemos ou não temos nenhum parentesco ou vínculo de amizade, não só marca profundamente um relacionamento, como também dá origem às mais sinceras amizades. Cria a mais autêntica consideração, pelo fato de que surge de uma pessoa que não tem a menor obrigação de ser gentil, prestativa ou amiga. Não se trata de um parente, um amigo ou conhecido, mas, de alguém que desconhecemos, e que, por solidariedade humana, educação, ou seja lá por que motivo for, se movimentou e agiu com amor e consideração.

O fator que mais acentua a presença desta deficiência nas pessoas é a falta de amor e a convicção de que, de um modo ou de outro, a pessoa desprezada é inferior e não merece a sua consideração. É mais fraca, ou é mais despreparada, ou é menos inteligente, ou é mais feia, ou menos experiente, ou menos rica e por aí vai. Ou seja, não há um indiferente sequer que não considere a sua vítima inferior a ele, neste ou naquele sentido. Sua capacidade de julgamento é avariada pelo seu próprio egocentrismo, que lhe diz: se sou superior, ele é inferior.

Por tudo isso o indiferente não consegue ver o sofrimento alheio, nem tampouco duvida da sua própria falsa superioridade e nem desconfia da sua falta de solidariedade e nem da sua falta de consideração. No relacionamento com pessoas que considera do seu nível, ou seja, inteligentes ou bonitas, ou preparadas, ou tão ricas como ele, ou tão bem posicionadas socialmente como ele, consegue não ser indiferente e manter um bom relacionamento e fazer amigos.

Mas, os piores de todos os indiferentes são os políticos corruptos, os governantes que pouco se importam com o sofrimento alheio ou com o esfacelamento moral do país. Roubam e assaltam à vontade e ninguém vai para a cadeia, participam de mensalões e mensalinhos, fazem compras de bilhões de Reais sem licitação, usam cartões corporativos com despesas estratosféricas que não se importam em justificar, concedem-se aumentos a si mesmos como se fossem os donos dos cofres públicos e nada fazem para que se dê um fim à incrível corrupção reinante. São indiferentes a todas as mazelas existentes, como se nos dissessem que não têm nada com isso. Esta indiferença política é a mais destruidora e vergonhosa de todas porque é consentida por todo um povo que está mais perdido do que cego em tiroteio.

http://www.artigonal.com/reducao-de-stress-artigos/a-indiferenca-2131478.html

Perfil do Autor

Membro da Academia Evanélica de Letras do Brasil, membro da Sala de Letras Gabriela Mistral de Petrópolis, professor de Motivação Pessoal, articulista político de vários jornais no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Espírito Santo, cronista, escritor e distribuidor de publicações jurídicas. E-mail: ebenezeranselmo@yahoo.com.br

domingo, 23 de janeiro de 2011

POSSE

Estivemos ontem dia 22 de Janeiro na Cidade de Angicos para participarmos da posse do novo Obreiro daquela abençoada Igreja, Trata-se do Pastor Erivelton, que a quase nove anos estava pastoreando a cidade de Espirito Santo-RN, o mesmo esta subustituido o Pastor João de Souza que a sete anos estava a frente daquela igreja, e que tambem irá pstorear a Cidade de Espirito Santo.
Alem da posse do novo obreiro daquela cidade deu-se tambem a inauguração do novo Templo daquela cidade.
A posse foi presidida pela Pastor Israel Caldas e pelo Pastor Supervisor do campo o Pastor Miranda, e muito pastores de varias cidades do estado estavam presente ali.
Desejamos todas as bençãos aos pastores Erivelton que chega e ao Pastor |João de Sousa quie sai.

DIVULGAÇÃO


Abaixo-assinado Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY

Para:Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal; Assembléias Legislativas

Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY 
Não aceitamos que nossas crianças de 7,8,9 e 10 anos recebam esse tal de KIT GAY. 
Neste Kit Gay há 2 vídeos com o Titulo Contra homofobia, mas na verdade   nesses vídeos
 contém mensagens subliminares para as nossas crianças, induzindo-as a homossexualidade. 

Uma coisa é preconceito...Outra coisa é fazer apologia ao homossexualismo!!! 

Neste Kit Gay, na verdade, é um estímulo ao homossexualismo e incentivo a promiscuidade
 e a confusão de discernimento da criança sobre o conceito de família. 
Na primeira das histórias homossexuais do Kit Gay, segundo o Jornal da Câmara dos Deputados,
          mostra-se um garoto chamado Ricardo, de 14 anos que, certa hora, vai ao banheiro urinar e  
encontra um colega seu. Enquanto ele urina, Ricardo dá uma olhada para o lado e vê o pênis
         de seu amigo e se apaixona pelo garoto. Ao retornar para a sala de aula, a professora da classe
chama o menino pelo seu nome (Ricardo), onde o mesmo cerra seus lábios, pois não quer ser        
 chamado de Ricardo, e diz que quer ser chamado de "Bianca". 
Na outra história do Kit Gay, o comportamento de duas meninas lésbicas de aproximadamente
13 anos de idade é posto como exemplar para as outras, e a comissão ainda discutiu a profundidade 
 que a língua de uma menina deve entrar na boca da outra ao realizar o beijo lésbico para os vídeos
         (Kit Gay), que já estão em fase de licitação para começarem a serem distribuídos em
todos a escolas  estaduais e municipais do PAÍS. 
Uma coisa é preconceito, outra coisa é APOLOGIA AO HOMOSSEXUALISMO!!! 
Façam valer imediatamente nossos valores contra essa imposição que querem colocar para
 as nossas crianças. 
Essa comissão de Direitos Humanos e Minorias que nós colocar o escárnio da sociedade.
          Eles querem aliciar nossas crianças com esse KIT GAY.

Os signatários




sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

NOSSO PROBLEMA É QUE NÓS ORAMOS POUCO

Após alguns dias sem postar estamos de volta, espero contar com a sua visita todos os dias neste novo ano que se inicia.

Em breve novo layout do nosso site. aguardem!!!
Oramos pouco porque a vida é apenas uma sucessão de causas e efeitos e seguirá seu curso, oremos ou não. Deus não intervém. Orar é crer.
Oramos pouco porque não temos tempo para isto. Como tudo depende de nós, corremos sem pausa, para realizar, realizar, realizar. Orar é confiar.
Oramos pouco porque somos inteligentes e, logo, sabemos o que é melhor para nós. Orar é não saber.
Oramos pouco porque aprendemos que bom é ser autossuficiente. Orar é depender.
Oramos pouco porque cansamos de aguardar com paciência. Orar é esperar.
Oramos pouco porque as coisas estão bem.