segunda-feira, 20 de junho de 2011

SEM O ESPÍRITO SANTO, NÃO DÁ


Quando anunciou sua partida, Jesus consolou seus discípulos com uma promessa. Ele enviaria o Espírito Santo.
A promessa se cumpriu.
Ao longo dos séculos, no entanto, o Espírito Santo tem sido um problema, embora tenha nos vindo com uma solução.
Nos credos cristãos ele recebeu um papel secundário. Nos compêndios de teologia ele, quando muito, ganhou um capítulo. Na vida quotidiana, ele ficou fora das orações, sempre feitas ao Pai em nome do Filho, como se as três pessoas da Trindade divina fossem duas.
O movimento pentecostal, nascido no começo do século 20, trouxe o Espírito Santo para o cenário da vida quotidiana e, junto, infelizmente a divisão. Por isto, precisamos reler o Novo Testamento para darmos ao Espírito Santo o seu lugar.
A aceitação de Jesus Cristo como Salvador e Senhor se dá apenas pela ação do Espírito Santo (João 16.18).
O conforto na hora da tristeza e da angústia é uma ação direta do Espírito Santo sobre o nosso coração ao qual embebe com esperança (Romanos 5.5).
As belas palavras que dizemos aos aflitos nos vêm sopradas pelo Espírito Santo, segundo a promessa de Jesus (Lucas 12.12), como pude experimentar. Na segunda-feira, eu iria visitar um irmão terminalmente enfermo. O que lhe diria? Eu não sabia. Na véspera, pedi que orassem por mim. Fui, então, à sua casa. Pude dizer-lhe palavras que lhe trouxeram alívio. Eu não sei o que lhe falei: não foram palavras minhas: foram palavras do Espírito Santo.
Não dá para viver sem o Espírito Santo.

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