Poesia de Mario Barreto França
Lá vem a grande multidão subindo
O monte azul da transfiguração!
Vêm subindo, subindo,
Cantando o salmo harmonioso e lindo
Da graça divinal da redenção!
Quem são estes, Senhor, que vêm cantando tão cândido louvor,
Teu nome sacratíssimo exaltando,
Na sacração esplendia do amor?
Quem são estes, Senhor,
Que vêm dizendo frases tão cheias de sabedoria,
E no seu estandarte vêm trazendo
A legenda da paz e da alegria?
Quem são estes, Senhor, que vêm felizes
Nas suas longas vestiduras brancas,
Mostrando nas profundas cicatrizes,
O motivo das lágrimas que estancas?
Quem são estes, Senhor, que vêm chegando,
Que vêm chegando sucessivamente,
Como um bando de pássaros cantando,
Cantando alegremente a harmonia de um hino diferente:
Maravilhoso, lindo, cheio de gratidão,
Que vai da terra para o céu subindo,
Que vem descendo d’alma ao coração.
E como se algo do céu me revelasse, Senhor,
Senhor, a tua palavra santa,
Ante a glória solar de tua face,
A resposta esperada estruge e canta:
“Estes são o que vieram das árduas lutas da carne e da razão.
Da angústia universal de mil disputas,
Da grande e terreal tribulação!
Estes são os que as sua vestiduras
Alvejaram no sangue do cordeiro
Por isso agora, ante ao celeste altar
Livres das injustiças e tormentas
Vêm chegando a sorrir do mundo inteiro
Pra cantar...
Cantar a majestade das alturas
Cantar a doce paz celestial
Cantar as alegrias e venturas do aprisco perenal
Sentindo o refrigério das águas puras
À sombra do aconchego paternal
São almas triunfantes e convertidas
Ó homem vede, vede que no referir de suas vidas
Nunca mais terão fome e nunca mais terão sede
Pois do louvor desse nome que é sobre todo nome
Surge o milagre que é vigor e luz
No rubro sangue remidor da cruz.
Lá vem a grande multidão dos santos
A fonte viva e salutar da paz.
Ao som das clarinadas e dos cânticos,
A luz da fé que não se apaga mais
Vede o prêmio da crença homens perdidos
Vinde ingressar no exército do amor
É a mensagem bendita dos remidos
É o convite sagrado do Senhor.
Lá vem a grande multidão subindo
O monte azul da transfiguração!
Vêm subindo, subindo,
Cantando o salmo harmonioso e lindo
Da graça divinal da redenção!
Quem são estes, Senhor, que vêm cantando tão cândido louvor,
Teu nome sacratíssimo exaltando,
Na sacração esplendia do amor?
Quem são estes, Senhor,
Que vêm dizendo frases tão cheias de sabedoria,
E no seu estandarte vêm trazendo
A legenda da paz e da alegria?
Quem são estes, Senhor, que vêm felizes
Nas suas longas vestiduras brancas,
Mostrando nas profundas cicatrizes,
O motivo das lágrimas que estancas?
Quem são estes, Senhor, que vêm chegando,
Que vêm chegando sucessivamente,
Como um bando de pássaros cantando,
Cantando alegremente a harmonia de um hino diferente:
Maravilhoso, lindo, cheio de gratidão,
Que vai da terra para o céu subindo,
Que vem descendo d’alma ao coração.
E como se algo do céu me revelasse, Senhor,
Senhor, a tua palavra santa,
Ante a glória solar de tua face,
A resposta esperada estruge e canta:
“Estes são o que vieram das árduas lutas da carne e da razão.
Da angústia universal de mil disputas,
Da grande e terreal tribulação!
Estes são os que as sua vestiduras
Alvejaram no sangue do cordeiro
Por isso agora, ante ao celeste altar
Livres das injustiças e tormentas
Vêm chegando a sorrir do mundo inteiro
Pra cantar...
Cantar a majestade das alturas
Cantar a doce paz celestial
Cantar as alegrias e venturas do aprisco perenal
Sentindo o refrigério das águas puras
À sombra do aconchego paternal
São almas triunfantes e convertidas
Ó homem vede, vede que no referir de suas vidas
Nunca mais terão fome e nunca mais terão sede
Pois do louvor desse nome que é sobre todo nome
Surge o milagre que é vigor e luz
No rubro sangue remidor da cruz.
Lá vem a grande multidão dos santos
A fonte viva e salutar da paz.
Ao som das clarinadas e dos cânticos,
A luz da fé que não se apaga mais
Vede o prêmio da crença homens perdidos
Vinde ingressar no exército do amor
É a mensagem bendita dos remidos
É o convite sagrado do Senhor.
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