Ó, Senhor, me abateste até o pó,
Mas aqui estou,
Não ouso fugir de Tua presença.
Clamo e grito, porém Tu, Senhor,
Não me respondes.
Acaso me cortastes de Tua presença?
Retirastes Tua benção de sobre mim?
São assim tão abomináveis os meus feitos?
Ainda que sejam, sei que Tuas misericórdias não têm fim.
Tu, que do pó me moldastes,
Consideras que sou nada...
Nada sou para contender contigo,
Ou reclamar coisa alguma.
Sinto-me contado como qualquer ímpio,
Por que te negas a responder as minhas orações?
Meus dias estão vagos
E minhas forças se foram de mim.
Até os insetos, pestes indesejáveis e sem inteligência,
Investem contra mim para importunar-me
E tornar os meus dias e noites ainda mais tediosos.
Que faço para alcançar graça a Teus olhos?
Minhas lágrimas não Te comovem mais?
Reconheço que és Soberano
E que eu nada sou comparado a Ti.
Como um inseto minúsculo,
Não consigo sequer escalar o dedo mínimo do Teu pé,
Porque ele é para mim uma gigantesca montanha.
Ah, Senhor, tem piedade de mim,
Embora tal coisa não mereça.
Socorre-me, porque as forças me faltam.
Alegria e contentamento se foram completamente
De minha existência, então
Mágoas e desgostos querem reinar dentro de mim.
Apressa-te, Senhor, porque pereço...
Mas aqui estou,
Não ouso fugir de Tua presença.
Clamo e grito, porém Tu, Senhor,
Não me respondes.
Acaso me cortastes de Tua presença?
Retirastes Tua benção de sobre mim?
São assim tão abomináveis os meus feitos?
Ainda que sejam, sei que Tuas misericórdias não têm fim.
Tu, que do pó me moldastes,
Consideras que sou nada...
Nada sou para contender contigo,
Ou reclamar coisa alguma.
Sinto-me contado como qualquer ímpio,
Por que te negas a responder as minhas orações?
Meus dias estão vagos
E minhas forças se foram de mim.
Até os insetos, pestes indesejáveis e sem inteligência,
Investem contra mim para importunar-me
E tornar os meus dias e noites ainda mais tediosos.
Que faço para alcançar graça a Teus olhos?
Minhas lágrimas não Te comovem mais?
Reconheço que és Soberano
E que eu nada sou comparado a Ti.
Como um inseto minúsculo,
Não consigo sequer escalar o dedo mínimo do Teu pé,
Porque ele é para mim uma gigantesca montanha.
Ah, Senhor, tem piedade de mim,
Embora tal coisa não mereça.
Socorre-me, porque as forças me faltam.
Alegria e contentamento se foram completamente
De minha existência, então
Mágoas e desgostos querem reinar dentro de mim.
Apressa-te, Senhor, porque pereço...
Fonte: Margarete Solange Moraes. Inventor de Poesia: Versos Líricos. Mossoró, RN, Queima Bucha, 2010.
3 comentários:
Que Deus responda nossa súplica nos dias de angústia, quando nos sentimos assim... menores que um inseto minúsculo. Algumas pessoas acham que o crente não passa por tristezas e depressões. Mas isso acontece porque enquanto vivermos neste mundo, somos imperfeitos, falhos. E isso são males do temperamento. Algumas pessoas são mais otimistas e resistem melhor a perdas, doenças e situações difíceis, outras são mais amuadas e tendentes a se deprimir como Elias, Jonas e Davi. Algumas pessoas criticam o crente quando o vê sem forças em dias maus. Imagine se na Bíblia não houvesse registro de que um homem como Davi, que foi ungido e alcançou graça aos olhos de Deus, tivesse passado por tudo que passou. E o mais lindo de tudo, é que o tratamento de Deus para com Davi permaneceu o mesmo, ele continuou sendo o amado, o homem segundo o coração Deus.
Espetacular!
Este livro vai enriquecer a alma de quem adquiri lo,tenho certeza,pois a minha alma está radiante,tudo que preciso falar pra Deus e ñ sei,está neste livro.
deus te ilumine sempre Margarete.
Obrigada, Nadjane, pelas gentis palavras. Um abração, querida. Que o Senhor te abençoe e te guarde, Sempre!!
Postar um comentário