Em terras de Tiro e Sidom o Mestre Jesus passava.
Uma mulher que o seguia em desespero rogava:
– Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim!
Sua alma atribulada por sua filha intercedia.
Se Ele a atendesse, em paz retornaria,
Pois ela bem sabia que Jesus era o Messias.
E com apenas uma palavra a sua filha sararia.
– Socorre-me, Senhor! gritava em alta voz.
O Mestre nada dizia.
Como ela persistisse naquela petição,
Os discípulos importunados
Não demonstraram compaixão.
Queriam que Jesus se livrasse da mulher.
Não compreendiam que o Mestre testava-lhe a fé.
Como insistisse a gentílica, Jesus disse-lhe, então,
Que primeiro dos filhos deveria ser o pão.
Não era lícito tomá-lo e lançá-lo aos cachorrinhos.
Ela não se ofendeu com essa comparação.
Entendeu que primeiro os judeus receberiam salvação.
Como reagiríamos se estivéssemos em seu lugar?
Entenderíamos o trabalhar de Jesus, tal e qual ele é,
Ou iríamos embora, demonstrando pouca fé?
A cananéia não duvidou que Jesus lhe atenderia,
Ajoelhou-se e o adorou demonstrando convicção,
Declarou que os cachorrinhos comem as migalhas de pão
Que seus senhores, saciados, gentilmente, lançam ao chão.
Depois dessas sábias palavras, o Mestre a exaltou,
E mediante sua crença, sua filha libertou.
Jesus ouve a todos, não faz acepção.
Se agiu dessa forma, foi para nos dar a lição,
Para vermos no exemplo daquela pobre mulher.
Humildade, perseverança e principalmente fé.
Cristo veio para os judeus, mas por eles foi desprezado,
Dessa forma o evangelho aos gentios foi proclamado.
Já não somos cachorrinhos, somos filhos mui amados.
Cristo nos adotou, como adotou a cananéia.
Morreu por nossos pecados,
Subiu ao céu depois que ressuscitou,
Mas não nos esqueceu, jamais nos abandonou,
Prometeu que enviaria um outro consolador.
Depois de alguns dias de sua ressurreição,
Ficaram em Jerusalém os discípulos,
Nossos irmãos. Reunidos no cenáculo,
Algo estranho aconteceu:
O poder pentecostal sobre os crentes desceu,
Em línguas diversas falaram, e o povo se espantou,
O fogo do Espírito Santo a todos eles selou.
Aleluia! Cristo vive, seu poder jamais mudou.
Somos servos revestidos, libertos do pecado,
Esperando que Ele volte para sermos transformados.
Quem dera fosse agora a nossa redenção.
Num dia inesperado, será como escrito está:
Cristo nas nuvens voltando,
A igreja subindo, as trombetas tocando.
Maranata, maranata, aleluia, assim será,
Rápido como um relâmpago, Jesus Cristo voltará!
Quem tem ouvidos ouça:
Eis que mui breve Ele vem arrebatar os remidos.
Maranata, amém, amém.
Fonte: Margarete Solange Moraes. Inventor de Poesia: Versos Líricos. Mossoró, RN, Queima Bucha, 2010.
Uma mulher que o seguia em desespero rogava:
– Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim!
Sua alma atribulada por sua filha intercedia.
Se Ele a atendesse, em paz retornaria,
Pois ela bem sabia que Jesus era o Messias.
E com apenas uma palavra a sua filha sararia.
– Socorre-me, Senhor! gritava em alta voz.
O Mestre nada dizia.
Como ela persistisse naquela petição,
Os discípulos importunados
Não demonstraram compaixão.
Queriam que Jesus se livrasse da mulher.
Não compreendiam que o Mestre testava-lhe a fé.
Como insistisse a gentílica, Jesus disse-lhe, então,
Que primeiro dos filhos deveria ser o pão.
Não era lícito tomá-lo e lançá-lo aos cachorrinhos.
Ela não se ofendeu com essa comparação.
Entendeu que primeiro os judeus receberiam salvação.
Como reagiríamos se estivéssemos em seu lugar?
Entenderíamos o trabalhar de Jesus, tal e qual ele é,
Ou iríamos embora, demonstrando pouca fé?
A cananéia não duvidou que Jesus lhe atenderia,
Ajoelhou-se e o adorou demonstrando convicção,
Declarou que os cachorrinhos comem as migalhas de pão
Que seus senhores, saciados, gentilmente, lançam ao chão.
Depois dessas sábias palavras, o Mestre a exaltou,
E mediante sua crença, sua filha libertou.
Jesus ouve a todos, não faz acepção.
Se agiu dessa forma, foi para nos dar a lição,
Para vermos no exemplo daquela pobre mulher.
Humildade, perseverança e principalmente fé.
Cristo veio para os judeus, mas por eles foi desprezado,
Dessa forma o evangelho aos gentios foi proclamado.
Já não somos cachorrinhos, somos filhos mui amados.
Cristo nos adotou, como adotou a cananéia.
Morreu por nossos pecados,
Subiu ao céu depois que ressuscitou,
Mas não nos esqueceu, jamais nos abandonou,
Prometeu que enviaria um outro consolador.
Depois de alguns dias de sua ressurreição,
Ficaram em Jerusalém os discípulos,
Nossos irmãos. Reunidos no cenáculo,
Algo estranho aconteceu:
O poder pentecostal sobre os crentes desceu,
Em línguas diversas falaram, e o povo se espantou,
O fogo do Espírito Santo a todos eles selou.
Aleluia! Cristo vive, seu poder jamais mudou.
Somos servos revestidos, libertos do pecado,
Esperando que Ele volte para sermos transformados.
Quem dera fosse agora a nossa redenção.
Num dia inesperado, será como escrito está:
Cristo nas nuvens voltando,
A igreja subindo, as trombetas tocando.
Maranata, maranata, aleluia, assim será,
Rápido como um relâmpago, Jesus Cristo voltará!
Quem tem ouvidos ouça:
Eis que mui breve Ele vem arrebatar os remidos.
Maranata, amém, amém.
Fonte: Margarete Solange Moraes. Inventor de Poesia: Versos Líricos. Mossoró, RN, Queima Bucha, 2010.
2 comentários:
Gente de Deus! Estou muito emocionada,chego a me arrepiar.Linda D+!
Obrigada Senhor por um dia ter me resgatado das cinzas e ter me adotado.
Nos ajuda a esperar esse dia preparados, trabalhando para ganhar almas. E que assim seja Senhor: Maranata, amém, amém.
Postar um comentário