Nas praias da Galiléia, o sol intenso,
Nuvens claras pintam o céu de um dia lindo.
As águas calmas de um mar tranqüilo
Refletem um esplendor nunca antes percebido.
Barcos descansam sobre a areia,
Pescadores ocupados lavam suas redes, contam seu pescado.
Paisagem bela, homens simples, roupas velhas...
E em meio a essa paisagem de estonteante beleza
Surge uma imagem que sobrepuja a natureza:
Um homem de olhar sereno, rosto singelo
Envolto numa auréola de luz,
Maravilhoso, sacrossanto, incomparável Jesus.
Passos leves, presença divina, lentamente se aproxima.
Jesus de Nazaré, frente aos homens, não diz quem é,
Não fez um longo sermão, não foi um falar eloqüente,
Mas suas poucas palavras tinham poder convincente.
– Segue-me – disse somente Jesus. havia na voz do messias
Uma chama que inflamava, inquietava, ardia.
Seguiu, sem se deter: passos firmes, pés formosos sobre a areia,
Voz de deus inconfundível chamando discípulos para si,
Quem lhe pode resistir?
O Messias esperado, anunciado por João
De cidade em cidade caminha
Trazendo aos doentes, alívio, aos pecadores, perdão.
– Levanta-te e anda, diz ao paralítico,
Que, sem tardar se levantou.
Abriu os olhos do cego, que no mesmo instante enxergou.
Andou sobre o mar, alimentou multidões
Ao multiplicar os peixes, ao multiplicar os pães.
Pelos vales, pelos montes, conquistou corações,
Proferindo parábolas, ensinando lições:
Perdoar os inimigos, pagar o mal com o bem,
Amar ao próximo e não defraudar a ninguém.
Mestre, médico e pastor , cuidou de todos sem distinção.
Mendigos, leprosos socorreu,
Recebeu homens e mulheres de má reputação.
Pelos simples aclamado, belo quadro,
Jesus montando num jumentinho entrando em Jerusalém.
Indignados, os poderosos incitaram a multidão
Diante de Pilatos a pedir sua crucificação:
– Crucificai-o, crucificai-o. ecoam vozes alvoroçadas.
Ainda hoje o mundo grita pedindo Barrabás,
Crucificando Jesus sem saber que assim o faz.
Não foi lindo contemplar Jesus exposto na cruz,
Seu lado transpassado e os seus lábios cerrados
Depois de ter dado o brado:
– Pai, tudo está consumado!
Sua cabeça pendida, o prantear das mulheres...
O Mestre já não tinha vida.
Foram momentos de dor que duraram três dias,
Até que Maria no túmulo o visitou
E o encontrou ressuscitado.
Nem os braços da cruz, nem o túmulo fechado
Impediram a profecia de ter se realizado.
Nada mudou desde então:
Cristo ressuscitou e vivo ainda está.
Único senhor e mediador de todas as graças.
A cruz já não existe, dissipou-se a maldição,
O seu túmulo está vazio e a humanidade
Através do sangue de Cristo,
E somente por Ele, recebeu o perdão.
Fonte: Margarete Solange Moraes. Inventor de Poesia: Versos Líricos. Mossoró, RN, Queima Bucha, 2010.
Nuvens claras pintam o céu de um dia lindo.
As águas calmas de um mar tranqüilo
Refletem um esplendor nunca antes percebido.
Barcos descansam sobre a areia,
Pescadores ocupados lavam suas redes, contam seu pescado.
Paisagem bela, homens simples, roupas velhas...
E em meio a essa paisagem de estonteante beleza
Surge uma imagem que sobrepuja a natureza:
Um homem de olhar sereno, rosto singelo
Envolto numa auréola de luz,
Maravilhoso, sacrossanto, incomparável Jesus.
Passos leves, presença divina, lentamente se aproxima.
Jesus de Nazaré, frente aos homens, não diz quem é,
Não fez um longo sermão, não foi um falar eloqüente,
Mas suas poucas palavras tinham poder convincente.
– Segue-me – disse somente Jesus. havia na voz do messias
Uma chama que inflamava, inquietava, ardia.
Seguiu, sem se deter: passos firmes, pés formosos sobre a areia,
Voz de deus inconfundível chamando discípulos para si,
Quem lhe pode resistir?
O Messias esperado, anunciado por João
De cidade em cidade caminha
Trazendo aos doentes, alívio, aos pecadores, perdão.
– Levanta-te e anda, diz ao paralítico,
Que, sem tardar se levantou.
Abriu os olhos do cego, que no mesmo instante enxergou.
Andou sobre o mar, alimentou multidões
Ao multiplicar os peixes, ao multiplicar os pães.
Pelos vales, pelos montes, conquistou corações,
Proferindo parábolas, ensinando lições:
Perdoar os inimigos, pagar o mal com o bem,
Amar ao próximo e não defraudar a ninguém.
Mestre, médico e pastor , cuidou de todos sem distinção.
Mendigos, leprosos socorreu,
Recebeu homens e mulheres de má reputação.
Pelos simples aclamado, belo quadro,
Jesus montando num jumentinho entrando em Jerusalém.
Indignados, os poderosos incitaram a multidão
Diante de Pilatos a pedir sua crucificação:
– Crucificai-o, crucificai-o. ecoam vozes alvoroçadas.
Ainda hoje o mundo grita pedindo Barrabás,
Crucificando Jesus sem saber que assim o faz.
Não foi lindo contemplar Jesus exposto na cruz,
Seu lado transpassado e os seus lábios cerrados
Depois de ter dado o brado:
– Pai, tudo está consumado!
Sua cabeça pendida, o prantear das mulheres...
O Mestre já não tinha vida.
Foram momentos de dor que duraram três dias,
Até que Maria no túmulo o visitou
E o encontrou ressuscitado.
Nem os braços da cruz, nem o túmulo fechado
Impediram a profecia de ter se realizado.
Nada mudou desde então:
Cristo ressuscitou e vivo ainda está.
Único senhor e mediador de todas as graças.
A cruz já não existe, dissipou-se a maldição,
O seu túmulo está vazio e a humanidade
Através do sangue de Cristo,
E somente por Ele, recebeu o perdão.
Fonte: Margarete Solange Moraes. Inventor de Poesia: Versos Líricos. Mossoró, RN, Queima Bucha, 2010.
4 comentários:
De todas as poesias líricas suas que já li essa é tremendamente linda e forte.
Parabéns !Você é muito abençoada por deus.
Que Ele continue te abençoando em nome de Jesus.
É uma poesia muito bonita, fala aos nossos corações. Concordo com Nadjane, a cada dia as poesias de Margarete ficam mais profundas e bonitas e tocam nas profundezas da alma. Está magnífica, Parabéns. Bravo. rsrsrsss, gostei, certeza. Não tenho nem palavras para expressar. Um beijo.
Obrigada, meninas. Só posso ser mesmo abençoada. Com um carinho desses, e pessoas como vocês pedindo a Deus para me abençoar, só pode dar tudo certo. Vocês são maravilhosas, corações ligados com Jesus. Oro por aqueles que como vocês apóiam meu trabalho literário. Beijo grande, meu e de JESUS.
Bela poesia.
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